Cidade proíbe o consumo de carne e derivados animais

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Palitana, localizada no estado de Gujarat, ganhou atenção global em 2014 quando se tornou a primeira cidade do mundo a proibir a venda e o consumo de carne e outros produtos de origem animal. Essa decisão foi influenciada pela comunidade Jainista, uma religião que prega a não-violência e o respeito por todas as formas de vida. O movimento teve grande repercussão na época, gerando debates sobre os limites entre as práticas religiosas e as liberdades individuais.

O caso de Palitana voltou a ser discutido recentemente, em meio ao crescente interesse por alternativas alimentares mais sustentáveis e éticas. A cidade é vista por alguns como um exemplo de como a legislação pode refletir os valores de uma comunidade, enquanto outros argumentam que a imposição de tais restrições pode ser problemática em sociedades mais diversas e democráticas.

Dentro deste contexto, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) tem buscado promover uma visão que vai além da regulamentação, focando na conscientização e na educação. Michelle Letran, Gerente de Campanhas da SVB, destaca: “O verdadeiro impacto vem da conscientização e da informação. Nosso objetivo com as campanhas da SVB é quebrar preconceitos e promover o veganismo como uma escolha ética, saudável e sustentável, sem a necessidade de imposições legais. Queremos que a alimentação à base de vegetais se torne uma prática comum e universal por meio da sensibilização e do exemplo.”

A SVB acredita que a mudança deve ser construída a partir do diálogo e da informação, permitindo que as pessoas façam escolhas conscientes e informadas. Para tanto, a SVB se concentra em mostrar os benefícios de uma alimentação baseada em vegetais, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, buscando com essa abordagem um aumento gradual, mas significativo, no número de adeptos ao veganismo.

Enquanto Palitana serve como um estudo de caso interessante sobre as intersecções entre cultura, religião e legislação, a SVB continua a trabalhar para que o veganismo seja visto como uma escolha acessível e desejável para todos, promovendo uma transição mais ampla para uma alimentação ética e sustentável.

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Finalista olímpico, Altobeli da Silva confirma presença na Meia Internacional de Ribeirão PretoO atleta olímpico Altobeli Santos da Silva, de Catanduva, confirmou presença na Meia Maratona Internacional de Ribeirão Preto (MMIRP), que acontecerá em 25 de agosto, com largada para as 7h no estacionamento do RibeirãoShopping. Além da meia maratona, com 21,0975 km, haverá corrida de 5 km. A prova está no calendário da World Athletics, entidade que gere o atletismo em todo o mundo. O percurso da meia maratona já foi aferido pela Federação Paulista de Atletismo (FPA). Com isso, o atleta poderá comprovar seu tempo em provas oficiais internacionais que exigem tempo técnico. Altobeli tem uma história de superação e muitas conquistas. No início da carreira disputou e venceu muitas provas de corrida de rua, de 5 km e 10 km. Depois, mostrou todo seu talento e competência em provas de pistas, como os 3.000 metros com obstáculos e os 5.000 metros. Em 2022, venceu a Maratona de Curitiba. Ele disputou os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ficando em 9º lugar na prova dos 3.000 metros com obstáculos. Também esteve na Olímpiada de Tóquio, no Japão, em 2021, e brilhou nos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru, conquistando a medalha de ouro nos 3.000 metros com obstáculos e a prata nos 5.000 metros. Também disputou o Campeonato Mundial de Atletismo no mesmo ano, em Doha, no Catar. Em 2022 disputou e venceu a primeira maratona da sua carreira, de Curitiba. “Eu era entregador de panfletos em Catanduva (SP) e, um dia, vi um outdoor com o anúncio de uma corrida de rua de 10 km, que daria uma moto 0 km como prêmio ao vencedor. Pensei: quem anda pelas ruas o dia todo pode disputar uma corrida. Isso foi em 2008, aos 17 anos. Corri em 34m39. Fui 33º lugar no geral e venci na minha categoria. Ganhei uma caixa de leite e R$ 100,00. Estava bom demais. Os quenianos chegaram na frente”, lembra, em depoimento, ao site do EC Pinheiros. Quem o levou para o atletismo foi o professor Guilherme Salgado, da prefeitura de Catanduva. “Ele deixou um bilhete com minha mãe e quando o encontrei, não acreditou que eu era o Altobeli que tinha vencido a corrida de rua. Olhou para mim de cima a baixo. Eu não tinha a menor pinta de atleta. Era cabeludo e malcuidado. Fiz um teste de 3.000 metros, e ele disse: ‘você será um atleta olímpico’. Eu não fazia ideia do que era aquilo”. A maior motivação de Altobeli foi fazer do esporte uma ferramenta para que ele mudasse de vida. “Tomava outros atletas como exemplo e segui em frente graças à perseverança. Eu ganhava um auxílio de R$ 200 por mês, e minha mãe dizia que aquilo era coisa de vagabundo. Quando ganhei medalha, logo nos meus primeiros Jogos Regionais, o auxílio passou para R$ 350, e ainda consegui um patrocínio de mais R$ 500”. Altobeli iniciou sua jornada nos 3.000 metros com obstáculos por acaso. “Estava inscrito para disputar os 5.000 metros em um torneio da Federação Paulista em Piracicaba. Quando cheguei lá, a prova já tinha acontecido. Eu havia viajado 300 km de moto e estava todo lascado. Só faltam os 3.000 metros. Eu nunca tinha ouvido falar da prova, mas eu disse para a mulher da federação: ‘me bota nesse trem aí’. Nem sabia como pular os obstáculos e menos ainda que havia um fosso no trajeto. Cheguei em segundo e só fiquei atrás de um atleta da Orcampi (Organização Funilense de Atletismo). Muita gente não sabe, mas fiquei de 2012 a 2016 sem disputar essa prova, pois exige muito do atleta”, relata Altobeli, 14 vezes campeão do Troféu Brasil, sete anos consecutivos ganhador da medalha de ouro nos 5.000 metros e seis anos nos 3.000 metros com obstáculos. Meia de Ribeirão – A corrida do Dino A Meia Maratona Internacional de Ribeirão Preto está, por lei, nos calendários de eventos esportivos de Ribeirão Preto (Lei 12.686, de 27 de outubro de 2011, de autoria do vereador José Carlos de Oliveira) e do estado de São Paulo (Lei 15.894, de 17 de setembro de 2015, de autoria do deputado Baleia Rossi). A prova também integra o calendário de eventos em comemoração ao aniversário (120 anos) da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP), maior entidade associativa da classe empresarial do estado de São Paulo. A Meia de Ribeirão reúne patrocinadores tradicionais e de peso, como RibeirãoShopping, Caixa / Governo Federal – Brasil União e Reconstrução, GS Inima Brasil, Rede Ideal, Savoy Leilões e DTP Comunicação Visual, além de uma grande rede de apoio logístico e parceiros de mídia, como Record, Viva LED, rádio Diário FM, gráfica New Cores e Fonte Assessoria de Imprensa. A prova também mantém uma parceria com o Convention&Visitors Bureau, entidade presente em 111 cidades brasileiras. Além disso, tem apoio logístico da Polícia Militar, Secretaria de Esportes, RP Mobi, Guarda Civil Metropolitana, Transerp, Estre e KA2RP Eventos. Últimas vagas As inscrições para a Meia Maratona Internacional de Ribeirão Preto entraram na reta final e podem ser feitas pelo site www.mmirp.com.br até o próximo domingo (11 de agosto) ou até atingir o limite de 2.500 participantes. Após essa data só serão aceitas inscrições em casos de desistências ou possíveis vagas remanescentes, no entanto, sem garantia do nome no numeral de peito e tamanho de camiseta e/ou brinde. Assim como no ano passado, a MMIRP distribuirá R$ 41.200,00 aos primeiros colocados dos 21 km, nas categorias Elite (dez primeiros) e Amador (cinco primeiros), masculino e feminino. Em 2023 a MMIRP reuniu mais de 2.400 corredores de 169 cidades, de 14 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Também participaram representantes de seis países.
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