A Secretaria de Estado de Saúde (SES-TO) realiza durante essa semana, na sala de reuniões do Hospital Regional de Araguaína (HRA) uma capacitação sobre Atendimento da fase aguda do Acidente Vascular Cerebral (AVC). A ação coordenada pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) atende as equipes da unidade e tem como principal objetivo, capacitar servidores para o diagnóstico rápido.
A neurologista neurovascular e coordenadora da linha de cuidados de AVC Tocantins e coordenadora da unidade AVC HGP, Priscila Leite explicou que, “ofertar o tratamento de AVC no HRA é poder contemplar Araguaína outros municípios, é dar mais condições de tratamento, e possibilitar que esse tratamento não seja ofertado apenas na capital. Como o tempo é o nosso maior vilão, pegar um paciente com AVC do extremo do Estado e levar até a capital, esse paciente pode não chegar a tempo de receber o tratamento que precisa então capacitar a equipe do hospital é para que aqui tenha condições necessárias de tratamento, para que a gente consiga atender a demanda dessa população, com a linha de cuidados de AVC e o tratamento possa então ser descentralizado”.
A neurologista neurovascular coordenadora da neurologia do HRA, Geórgia Lelis afirmou que, “este é o primeiro encontro na unidade. Araguaína é uma cidade estratégica para o Estado, tanto em números populacionais como em potência também, potência na área de saúde, potência econômica. Então, ter um cuidado, uma linha de cuidado de AVC bem estruturada desafoga a Capital, então essa é a ideia”.
A neurologista acrescentou que, “para um prognóstico de cuidado de paciente com AVC agudo, precisa de equipe treinada e quando falamos de equipe treinada, não é só equipe médica, é equipe de segurança, técnicos de enfermagem, enfermeiros, toda a equipe dentro do hospital, tem que estar muito bem treinada para reconhecer o AVC, a triagem é muito importante”.
Parceiro do projeto, o consultor Angel, Lucas Luizão, da Boehringer Ingelheim destacou que a empresa dá todo o suporte para os hospitais desde o início da estruturação do protocolo de AVC, o fluxograma do atendimento e o percurso que esse paciente vai percorrer dentro do hospital. “Até os treinamentos, capacitações, simulações e o gerenciamento da qualidade desse atendimento também. Então, além de estruturar ou auxiliar na estruturação do atendimento desde o início, também auxiliamos na fase posterior da estruturação inicial, que é realmente essa parte da gestão da qualidade do protocolo”.
“Para nós do HRA, vemos como um grande avanço, porque esse projeto, já existe no Hospital Geral de Palmas e receber ele aqui na região Norte, vai dar mais celeridade nesses processos de tratamento e a evasão dos nossos pacientes no tratamento de AVC. O intuito desse projeto no nosso hospital é exatamente isso, dar uma celeridade no tratamento desses pacientes que chegam, e em conjunto também, a partir de quando ele vem da Unidade de Pronto Atendimento ou de outras regionais, de outros municípios, para podermos estar atendendo eles com maior celeridade”, afirmou a diretora multiprofissional do HRA, Fabiana Lima.
